Vacinação: porquê esperar?

O Sars CoV 2 é sem dúvida o vírus que mais marcou as nossas vidas nas últimas décadas, pois não houve outro com igual impacto na vivência do dia a dia, na mortalidade de população saudável e com comorbilidades e, na economia a nível mundial.

Muitas pessoas morreram devido a esta infeção estimando-se, segundo estudo da Universidade de John Hopkins dos Estados Unidos da América, que no mundo tenham morrido até agora cerca de 5.886. 000 de pessoas, sendo que 25% destas morreram nos países em que, por motivos vários, a vacinação está com cobertura vacinal bem abaixo da média, como Estados Unidos, Brasil, índia, Rússia e México.

Em Portugal, segundo dados da DGS, desde o início da pandemia tivemos cerca de 3.069.000 infetados e 20.500 óbitos por esta doença.

Ainda segundo a DGS, temos atualmente cerca de 2.000.000 de pessoas com o esquema de vacinação completo e destes morreram cinco pessoas por esta infeção, sendo que, quatro tinham mais de 80 anos, e portanto seguramente tinham outros problemas de saúde.

É inquestionável que o paradigma da infeção e da mortalidade por ela causada mudou depois do aparecimento da vacina e do início da sua inoculação na população.

A eficácia das diferentes vacinas apesar de um pouco diferente, revelou-se excelente sendo que a das vacinas que atualmente estão a ser aplicadas ronda os 95%.

O aparecimento da nova variante Omicron levantou dúvidas quanto à eficácia, mas com o decorrer dos meses, a verdade é já inquestionável. Os casos graves de Sars CoV 2 e os casos de morte, têm ocorrido na quase totalidade como já atrás referido, em indivíduos não vacinados.

Assim, apela-se à população que ainda não foi vacinada e aos que ainda não fizeram a 3ª dose, que como diz o ditado velho português, “não guardem para amanhã o que podem fazer hoje”!

Todos os que estiveram infetados ou fizeram a última dose há 5 meses, podem já fazer a dose de reforço; os que não têm nenhuma dose e/ ou tiveram infetados há 3 meses podem iniciar a vacina de imediato.


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