Seis candidatos à conquista da câmara com PS ausente e dois novos partidos
Esta é a 13ª vez que os eleitores do Concelho da Batalha são chamados a escolher os autarcas desde que a Democracia foi implantada, em 25 de abril de 1974. É também o ano com a escolha mais vasta, “ex aequo” com 1979, já que vão a votos seis listas.
No conjunto das 12 eleições anteriores, a primeira em 1976, o PSD venceu nove e o CDS conquistou a câmara municipal por três vezes. A 26 de setembro, o PS não apresenta lista própria (apoia o movimento a Batalha é de Todos): é a primeira vez que tal acontece.
Até hoje, os social-democratas conquistaram um total de 53 mandatos, contra 21 dos democratas-cristãos e nove dos socialistas.
O primeiro presidente da câmara municipal, no período democrático, foi Francisco Coutinho, que conquistou quatro mandatos pelo PSD, nas eleições marcadas entre 1976 e 1985. António Lucas também conquistou quatro mandatos, um pelo CDS (1997) e três pelo PSD, nas eleições entre 2001 e 2009.
Raul Castro presidiu aos destinos do concelho durante dois mandatos, eleito em listas do CDS, nas votações de 1989 e 1993. Nos dois últimos mandatos (eleições de 2013 e 2017) foi escolhido Paulo Batista Santos, candidato do PSD.
O PSD, o PS (com exceção destas eleições), o CDS e o PCP-PEV (como CDU, APU ou FEPU) candidataram-se sempre às eleições autárquicas no Concelho da Batalha. O PPM apresentou candidato em 1982 e 1979 e o PDC- Partido da Democracia Cristã em 1979.
Este ano há um recorde de candidaturas, “ex aequo” com 1979, em que também foram seis. Em 1985 foram cinco. Em todos os outros atos eleitorais autárquicos foram quatro. Pela primeira vez, vão a votos os partidos Iniciativa Liberal e Chega.
Os vencedores ganharam sempre com maioria absoluta, com exceção de 1976, em que PSD e CDS obtiveram o mesmo número de mandatos (2) e o PS (1).
Este ato eleitoral compreende a eleição das assembleias de freguesia, da assembleia municipal e da câmara municipal. No concelho estão inscritos 13.962 eleitores, a maioria na freguesia da Batalha (7.521), seguindo-se São Mamede (3.244), Reguengo do Fetal (1.883) e Golpilheira (1.314).
Em todo o país foram identificados 9.306.120 eleitores que poderão votar nestas autárquicas e 30 mil não são cidadãos portugueses. Os dados reportam à base de dados central do recenseamento eleitoral, tendo por data de referência o dia 15 de junho de 2021. Há 12.711 cidadãos da União Europeia, não nacionais, nos cadernos eleitorais, a que se juntam 15.175 cidadãos estrangeiros residentes em Portugal.
No concelho estão inscritos quatro cidadãos da UE (dois na Batalha e dois em São Mamede) e dois estrangeiros residentes na freguesia da Batalha.
Além do voto antecipado por motivos profissionais, este ano também podem recorrer a ele os eleitores sujeitos a confinamento obrigatório por força da pandemia de Covid-19.
Pode votar antecipadamente os cidadãos sujeitos a confinamento obrigatório, no respetivo domicílio ou noutro local definido ou autorizado pelas autoridades de saúde, que não em estabelecimento hospitalar.
Também se aplica àqueles que residem em estruturas residenciais e instituições similares, que não em estabelecimento hospitalar, e não se devam ausentar em virtude da pandemia de Covid-19.
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