Roubaram 4.650 euros do multibanco da Golpilheira

Há três anos (12 de outubro de 2016) foi assaltada a caixa Multibanco instalada na fachada do edifício sede do Centro Recreativo da Golpilheira (CRG), ao lado do Restaurante Etnográfico. O grupo suspeito da prática deste assalto e de 86 outros crimes semelhantes vai agora ser julgado em Coimbra.

No caso do CRG, conforme o Jornal da Batalha contou na altura, os ladrões entraram por uma janela, numa parede lateral do edifício, que partiram, para aceder à traseira da máquina, e fugiram com o cofre e as gavetas com o dinheiro, atestadas no dia anterior. Levaram 4.650 euros.

O grupo recorreu a explosivos, pelas 05h40, para rebentar a máquina automática, causando “danos em parte do edifício, nomeadamente em portas interiores e janelas de vidro, devendo os prejuízos ser avultados”, como revelou então um responsável da coletividade.

As instalações, situadas no centro da povoação e junto à estrada principal que liga a Golpilheira à Batalha, têm alarme, que foi acionado, mas os assaltantes foram rápidos a sair do local.

O grupo – 14 arguidos com idades entre 24 e 60 anos - foi acusado pelo Ministério Público (MP) da prática de 87 roubos em terminais multibanco, entre setembro de 2016 e dezembro de 2017 em todo o País. Apoderaram-se de 2,106 milhões de euros.

Segundo o Correio da Manhã, que cita a acusação do MP, “usavam carros de alta cilindrada furtados e cada elemento do grupo tinha tarefas bem definidas”, atuando “fortemente armados, com uma espingarda metralhadora, AK de calibre 7,62 mm e revólveres”.

Os suspeitos, originários dos distritos de Lisboa e Leiria, serão julgados no Tribunal de Coimbra porque foi neste distrito que aconteceu o roubo mais grave: dois funcionários e um cliente de um posto de abastecimento de combustíveis foram ameaçados com armas.

“O núcleo duro” do bando, adianta o jornal, “era constituído por três elementos, de 29, 30 e 32 anos, residentes nas zonas de Sintra e Alcobaça”, a quem o MP imputa a responsabilidade de “delinearem o plano de ataque aos terminais”.

Os assaltos ocorriam de madrugada e, às vezes, dois e três na mesma noite; a caixas instaladas, por exemplo, em pastelarias, bombas de gasolina ou autarquias, cujos imóveis sofreram danos. Antes de as fazerem explodir, pulverizavam as câmaras de vigilância com tinta para não serem reconhecidos.

No processo estão em causa crimes de explosão, roubo, furto qualificado, associação criminosa, detenção de arma proibida e falsificação de documento. Cinco dos arguidos encontram-se em prisão preventiva, nomeadamente os que o MP considera terem constituído o núcleo duro.

O grupo tinha bases logísticas em Loures, Alcobaça e Cascais; onde arrendaram garagens e armazéns para guardar o material para concretizar os crimes.


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