Rendimento das famílias foi o que mais cresceu a nível distrital

As famílias do Concelho da Batalha foram, no distrito de Leiria, as que mais viram crescer o seu rendimento anual no período de 2015-2019, registando-se uma subida de 2.240 euros (16,5%), segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE).

O concelho é um dos oito acima da mediana distrital – 1.933,00 (15,6%) e supera também o valor alcançado a nível nacional, que foi de 1.939 euros, mais 13,2% em relação a 2015.

Em termos percentuais, é o quarto maior crescimento, apenas atrás de três concelhos do norte do distrito de Leiria: Castanheira de Pera, Ansião e Alvaiázere, com valores entre 19% e 17,5%.

Em 2019, o Concelho da Batalha atingiu o terceiro maior resultado, com 15.838 euros, atrás de Leiria e Marinha Grande, para uma mediana distrital de 14.826 euros. É um dos oito municípios acima da mediana distrital.

As famílias do Concelho de Leiria apresentam um rendimento anual superior em 2.462 euros à mediana do distrito e 664 euros mais do que o valor encontrado para a globalidade o país,

Analisando as estatísticas, referentes a 2019, verifica-se que o “rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado por agregado fiscal” do município de Leiria aumentou 2.050 euros (13,4%) em cinco anos, superando o resultado absoluto do distrito (1.933 euros), embora tenha ficado abaixo em termos de crescimento percentual, que no conjunto dos municípios foi de 15,5%.

O rendimento mediano do distrito de Leiria foi de 14.826 euros em 2019, atingindo o máximo em Leiria (17.288 euros) e o mínimo em Pedrógão Grande (12.454). A meio da tabela estão as famílias de Alcobaça, com 14.886 euros. A nível nacional, o resultado foi de 16.624 euros.

Considerando a evolução do quinquénio (2015-2019), nota-se que o concelho da Batalha está na frente, com mais 2.240 euros (+16,5%), à frente de Castanheira de Pera, com uma subida de 2.090 euros (+19%) e Ansião, cujas famílias aumentaram o rendimento em 2.073 euros (+17,6%).

Os municípios de Óbidos, Pombal, Leiria e Porto de Mós apresentam evoluções acima dos dois mil euros, encontrando-se acima das médias distrital e nacional.

A nível nacional, surgem com os valores mais elevados os municípios da Área Metropolitana de Lisboa, entre os quais Oeiras, que lidera o país (18.373 euros). Os agregados fiscais com valores medianos mais baixos de rendimento bruto declarado, relativo a 2019, localizavam-se maioritariamente no interior da região Norte.

O valor situou-se acima do resultado nacional nas áreas metropolitanas de Lisboa (13.506 euros) e do Porto (11.979 euros), Região de Coimbra (12.551 euros), Região de Leiria-CIMRL (12.274), Alentejo Central (12.229) e na Região de Aveiro (11.990).

Os agregados fiscais com valores medianos inferiores a 11 mil euros, localizavam-se nas sub-regiões do Tâmega e Sousa (9.606), Alto Tâmega (9.643), Douro (10.235), Terras de Trás-os-Montes (10.615), Alto Minho (10.652) e no Ave (10.951) no Norte do país, e a sul, nas sub-regiões do Alentejo Litoral (10.725) e no Algarve (10.827).

A mediana do rendimento bruto declarado no IRS aumentou 4,5% em 2019, face a 2018. A Área Metropolitana de Lisboa a mais elevada, sendo a única região a superar o valor nacional.

As estatísticas do INE revelam que o rendimento bruto declarado por residentes atingiu 99,5 milhões de euros, superior em 4% ao do ano anterior.


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