Região pede financiamento para seis projetos que considera fundamentais desenvolver

A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIM Região de Leiria) revelou no dia 25 de outubro que propôs seis medidas prioritárias para o próximo Orçamento de Estado, “na defesa de uma verdadeira política de desenvolvimento regional”.

A CIMRL considera, em comunicado, que as regiões “carecem de níveis de financiamento adequados para os programas e as políticas de execução dos fundos europeus e de investimento do Estado, procurando mitigar os efeitos perversos da excessiva afetação de recursos às grandes áreas urbanas.

 

Saúde:

Unidade Local de Saúde

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) “regista vários constrangimentos ao nível da coordenação entre os cuidados de saúde primários e os serviços hospitalares, com consequências ao nível do serviço de urgências e de algumas especialidades, bem assim conhece constrangimentos que se colocam ao nível da fixação de recursos humanos em algumas especialidades médicas que são essenciais ao regular funcionamento de serviços sensíveis para as populações”.

Por isso, a CIM da Região de Leiria defende a criação da Unidade de Saúde Local de Leiria, “igualmente com gestão empresarial, que se acredita vir melhorar o funcionamento da prestação de cuidados de saúde na região de Leiria”

 

Mobilidade

Centro Intermodal

A CIM Região de Leiria considera que a linha de alta velocidade “é o investimento prioritário para o desenvolvimento do país e dos seus territórios”, e sublinha que “é indispensável que a cidade de Leiria esteja integrada e devidamente interligada com os restantes serviços ferroviários e rodoviários no sentido de promover a intermodalidade entre a linha de alta velocidade e com a ligação aos restantes territórios”.

Assim, defende que a 1ª fase da obra “deve incluir também a construção do Centro Intermodal/Estacão de Leiria de apoio à linha de alta velocidade para passageiros e enquadrado na requalificação da linha do Oeste”.

 

Acessibilidades

Plano Rodoviário Nacional

No domínio das acessibilidades rodoviárias, considera da maior urgência a execução pelo Governo dos projetos de fecho de malha e de requalificação previstos no Programa Nacional de Investimentos 2030, para o território da CIM Região de Leiria, bem assim reforçar as intervenções de melhoraria das condições de segurança e circulação, nos eixos principais e vias complementares de elevada sinistralidade rodoviária.

Neste sentido, defende a conclusão dos investimentos previstos, com especial ênfase nas intervenções nas principais ligações rodoviárias dos seus territórios, como sejam o IC 8 (Pombal-Avelar), o IC9 (ligação à A1) e a requalificação da EN 1 (Leiria/Pombal).

 

Empresas

HUB Logístico de Leiria

Com o intuito de reforçar a resposta ao aumento da procura de serviços de entrega que ofereçam facilidade, rapidez e conveniência, além de contribuírem para reduzir a pegada ecológica. O HUB Logístico de Leiria pretende responder aos desafios da intermodalidade, lançados pelo Estado Português e Comissão Europeia.

 

 

Ambiente

Uma região mais verde

No quadro da Transição Justa e das Medidas de Apoio à Energia, defende um programa mais disruptivo e focalizado e áreas subfinanciadas, embora essenciais aos objetivos da descarbonização e transição para uma economia circular, em linha com as políticas climáticas e energéticas de Portugal e a ambição do País em alcançar a Neutralidade Carbónica até 2050. Defende, por exemplo o reforço de apoios a projetos inovadores de tratamento e valorização de resíduos de efluentes de suinicultura, avicultura, matadouros, águas ruças de lagares e/ou outras agroindústrias que neste momento constituem graves problemas ambientais.

 

Florestas

Museu Nacional da Floresta

O Museu Nacional da Floresta (MNF) encontra-se legalmente criado há mais de duas décadas. A CIM Região de Leiria “entende que é tempo para o Estado Português, através do Governo e da Assembleia da República, assumir uma posição definitiva sobre a instalação e financiamento do Museu Nacional da Floresta, um importante objetivo indissociável da recuperação do Pinhal de Leiria e da valorização do conhecimento, memória, património natural, físico e imaterial da floresta portuguesa”.


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