Região admite investir em novos transportes
O vice-presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) admitiu esta sexta-feira, 3, a possibilidade de a região “recorrer a mecanismos elétricos e até à ferrovia” para melhorar as acessibilidades entre municípios que a compõem.
Paulo Batista Santos, também presidente da Câmara da Batalha, que falava no final de uma reunião do conselho intermunicipal da CIMRL, que decorreu na Aldeia da Pia do Urso, em São Mamede, considerou que os 60 milhões de euros de fundos europeus, destinados à região centro, para a mobilidade urbana e política de cidades podem ser aproveitados naquele contexto.
“Agora temos que pensar e trabalhar, naquilo que depende dos municípios, na mobilidade suave, em criar melhores acessibilidades dentro do nosso território, nomeadamente em Leiria, Marinha Grande, Batalha, Porto de Mós e Pombal”, adiantou o vice-presidente da CIMRL.
O autarca da Batalha falava depois do presidente da CIMRL, Raul Castro, ter afirmado que a reabilitação planeada para a Linha do Oeste incorre em “dois erros: o investimento de 112 milhões de euros resulta numa poupança de 15 minutos, o que é demasiado dinheiro para pouco tempo” e não prevê “a criação a partir de Sapataria (Arruda dos Vinhos) de um tramo para ligar à Gare do Oriente”.
“Para a região, a grande questão é que se a ligação Leiria-Lisboa não demorar até 1h30 não vale a pena. As pessoas vão continuar a utilizar o seu veículo ou o autocarro”, frisou Raul Castro, também presidente da Câmara de Leiria.
O conselho intermunicipal da CIMRL “registou com satisfação que obteve mérito a proposta apresentada pela região de Leiria no sentido de reforçar a dotação financeira às prioridades de investimento afetas à mobilidade urbana e à política de cidades (+60 milhões), bem como a necessidade de reforçar as dotações do sistema de incentivos ao empreendedorismo e ao emprego (+50 milhões), programa lançado no contexto dos apoios às empresas e gerido pelas CIM”.
Esta decisão “representa uma oportunidade para a região de Leiria e os seus municípios, porque enquadra novos projetos em áreas como a mobilidade urbana suave, ecovias, cidades inteligentes e interfaces modais, com contributos para a descarbonização e sustentabilidade ambiental das cidades e áreas urbanas complementares”, adianta o comunicado emitido no final da reunião.
Neste contexto, a CIMRL “decidiu encetar a revisão do Plano de Ação de Mobilidade Sustentável (PAMUS), destinado à promoção de estratégias de baixo teor de carbono para todos os tipos de territórios, nomeadamente as zonas urbanas, incluindo a promoção da mobilidade urbana multimodal sustentável e medidas de adaptação relevantes para a atenuação”.
A CIMRL aprovou ainda uma ação de colaboração e parceria com a Enerdura - Agência Regional de Energia da Alta Estremadura, com o objetivo de avaliar as potencialidades de um estudo conjunto relativo ao processo em curso das concessões municipais de distribuição de eletricidade em baixa tensão.
Por fim, decidiu participar na Bienal Ibérica de Património Cultural em Valladolid, a realizar de 8 a 11 de novembro, “por ser uma boa oportunidade de apresentação da região, num evento dedicado ao Ano Europeu do Património Cultural”.
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