"Os Verdes" dizem que o melhor da solução é ser amovível

Uma delegação do grupo parlamentar "Os Verdes", liderada pelo deputado José Luís Ferreira, visitou no dia 30 de janeiro o Mosteiro da Batalha, para conhecer a intervenção em curso que pretende reduzir o impacto no monumento do ruído, vibrações e do dióxido de carbono libertado diariamente pelos 14 mil automóveis que circulam na EN1/IC2.

Os responsáveis da autarquia “apresentaram os estudos técnicos mais recentes que confirmam a necessidade do projeto ao nível da sua preservação” e explicaram “as fases da obra que culminará numa solução ambientalmente sustentável através da instalação de uma barreira acústica diluída pela implantação de um jardim vertical através da plantação de milhares de árvores e diferentes espécies arbustivas”, explica a autarquia em comunicado.

O grupo parlamentar "Os Verdes" “reiterou o seu empenhamento na suspensão das portagens da A19, integrada na subconcessão do Litoral Oeste, como medida de fundo para minimizar os impactos do ruído e da emissão de gases que contribuem para a degradação do mosteiro”.

O presidente da câmara municipal, Paulo Batista Santos, “agradeceu o empenhamento dos deputados” e considerou “o seu contributo essencial para a consolidação do objetivo de qualificar o monumento, que ocupa uma posição de enorme relevância na história e cultura portuguesa e mundial”.

O deputado José Luís Ferreira garantiu que vai reafirmar junto do governo a necessidade retirar as portagens na A19, para desviar o trânsito e preservar o Mosteiro da Batalha.

Sobre a colocação das barreiras acústicas considerou que o melhor da solução é "ser amovível", o que permitirá retirá-las quando "qualquer governo rever a decisão das portagens".

"Esta é uma solução B. A verdadeira alternativa em termos de mobilidade é pela autoestrada. Isso só é possível se as portagens saírem. As portagens são o verdadeiro muro para transferir o trânsito daqui para a autoestrada", afirmou o deputado de "Os Verdes".

"O governo disse que não [fim das portagens], mas vamos continuar a insistir com a necessidade de rever a questão, face ao risco que representa este tráfego todo em frente ao mosteiro. Fora de Lisboa é o monumento mais visitado do país e deve ser preservado", adiantou José Luís Ferreira.

Para "Os Verdes", "o Estado deve reverter para si o serviço da autoestrada” e "se chamasse a si a manutenção ainda metia ao bolso 600 milhões ou 700 milhões de euros".


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