José Travaços Santos
Baú da Memória
O monumento que enriquece o património da Batalha
Foi o encerramento dos Descobrimentos que o Povo Português empreendeu a partir do século XV, agora já não o desbravamento do Mar mas do Céu, a viagem aérea no hemisfério sul levada avante em 1922 por Sacadura Cabral e Gago Coutinho.
Lamentavelmente este feito, em que Portugal voltou a ser pioneiro, pouco celebrado foi entre nós, o que ainda realça mais a importância do monumento, da autoria do escultor Rui Basílio, inaugurado há semanas no extremo nordeste da Praça de Mouzinho de Albuquerque, iniciativa apoiada pela nossa Câmara Municipal.
A escultura, muito original e bem concebida, enquadra-se perfeitamente naquele espaço à beira do monumento a Mouzinho de Albuquerque e a curta distância da reconstituição do pelourinho quinhentista, este da autoria do Mestre Alfredo Neto Ribeiro e aquele da autoria de Fernando Vieira Belo, dois escultores batalhenses de inesquecível memória.
Pela qualidade desta nova obra de arte e pelo seu significado, a nossa Vila enriqueceu de sobremaneira o seu património e sublinhou a expressão de Afonso Lopes Vieira: “a Batalha é a terra em que mais pátria há”.
Rui Basílio e a Câmara Municipal estão de parabéns pela notável iniciativa.
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