Horácio Moita Francisco
Candidatura à Comissão Política Distrital do CDS - 2022 a 2024
Neto de comunista quer 'soprar' CDS no distrito!
(O cronista opta, nesta edição, por fazer um anúncio pessoal) Horácio Moita Francisco é viúvo, natural da Marinha Grande, residente na Batalha, pai de dois filhos, consultor de empresas, gestor e liquidatário judicial, republicado e confirmado no Diário da República, nº 151/97, II Série, de 1997/07/03, aposentado, cofundador do CDS, homem de Abril e neto de comunista, Manuel Francisco, o “terrível machadeiro” da Marinha Grande.
Quer “assoprar” o CDS no Distrito de Leiria a mil e tantos graus, com o mesmo fôlego com que começou com os seus tenros 11 anos, a relação com o vidro incandescente, e durante 18 anos, na saudosa Stephens (FEIS), na Marinha Grande, de onde saiu como vogal da administração em 1987. O seu lema, como sempre, será moldar até dizer basta, transformando-o numa peça resistente a todos os embates, como os que enfrentou e calcorreou nos caminhos duros em todas as contingências do PREC, no período mais difícil do arranque do CDS desde de 1974.
Não é um “profiteur” dos pós sentir-Leste, mas um “herói” na estepe, que nunca foi comunista, mantendo sempre a sua coerência, dignidade, seriedade e verticalidade, que irá defender com toda a frontalidade, com a sua candidatura à Distrital do CDS no próximo dia 26/11. Um partido, assim como o próprio, com património histórico e fundador da democracia, que sente o Distrito de Leiria com alma, determinação, razão sempre no coração. Por isso, o CDS, “vai ter forçosamente de inovar, restruturar, recuperar e unificar, dando assim o seu pontapé de saída para o desenvolvimento social, formativo, educacional, humano, tecnológico, ambiental, económico, político, cívico e de cidadania, ao nível do distrito.
Nesse sentido, defende uma nova dinâmica ao nível de mentalidade de liderança, a nível nacional e istrital e primordialmente nos nossos 16 concelhos, uma vez, que este, salvo o devido respeito, tem sido no seu modesto entender, um dos principais problemas que têm afetado o CDS.
A sua candidatura, trabalhará para a existência de uma maior união de esforços, “mas não como a que fomos assistindo ao longo das últimas duas décadas, em que uma parte substancial de dirigentes, para além de fazerem carreira política, foram criando desestabilização e confusão, dando uma má imagem do partido e os resultados estão à vista”.
Horácio Francisco define-se como um Democrata Cristão, um homem DALF (directo, aberto, leal e frontal), defensor da carta de princípios do partido apresentada em julho de 1974, que andou lado a lado com Adelino Amaro da Costa. Fruto da sua vivência, tem a noção e o conhecimento da realidade do nosso país e de todo o distrito, ao contrário de muitos outros dirigentes, que são agentes e políticos de gabinete, afirmando ser esta a “sua marca de diferença”. Razão pela qual afirma que o CDS tem que ser forçosamente um partido de bases e não de cúpulas. Nesse sentido defende um associativismo partidário, de proximidade junto das populações/eleitores, que responda aos problemas nacionais e locais, bem como o apoio direto às bases, visando para si o contacto e o diálogo permanente com o poder local e com as populações.
Horácio Francisco, com um passado de que tem memória viva: “Que veio do nada e chegou onde chegou à sua custa. Assumindo-se como um homem de realidades e que sabe o que custa a vida”. Afirma que O CDS, “anda meio apagado no tempo,” por isso teremos que sair destas eleições distritais e concelhias com uma imagem renovada, pois é chegado o momento de todos os centristas, os democratas cristãos, militantes, simpatizantes e amigos da democracia, reerguerem e unirem-se ao nosso CDS, partido fundador da democracia. Tendo por isso a noção, de que, a tarefa não é fácil e que irá estar à “boca” de outros fornos, nunca tão incandescentes como aqueles em que trabalhou na Stephens (FEIS).
Só sentindo o Distrito de Leiria no Coração e com uma política, determinada de pensamento de reunificação e reestruturação, de que mudar é obrigatório e necessário, o CDS pode recuperar o seu espaço, no distrito, porque se não mudarmos acabaremos mudados. Pois só assim, poderemos construir uma comunidade mais próxima, mais solidária, mais humanista e justa, mais fraterna, mais inovadora e mais empreendedora.
- Tendo sempre presente que: não vamos prometer, não vamos mentir, não vamos omitir, não vamos enganar.
Termino, afirmando que a nossa equipa candidata à Distrital não é melhor nem pior, mas sim diferente e não quer continuar a assistir a estes tipos de demagogias, hipocrisias e inverdades, pois desejamos acabar com esta sujeira que infelizmente existe na política!
Pois, como o Papa Francisco afirmou e questionou: ”Está muito suja, perguntou: está suja por quê?". E respondeu com outra indagação: "Porque os cristãos não se meteram nela com espírito evangélico? Envolvermo-nos na política é uma obrigação para um cristão, mas não falsos! Os cristãos, coerentes, dignos e sérios, não podem fazer como Pilatos e lavar as mãos, não podem! Porque a política é uma das formas mais altas de caridade e nobre, em busca do bem comum".
O cristão deve, sim, intervir e agir construtivamente no sentido de ensejar a criação do mundo melhor ao qual façam jus a todos os habitantes do planeta.
Candidatura à Comissão Política Distrital do CDS - 2022 a 2024
“Sentir o distrito de Leiria com ambição, alma e coração”
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