Mosteiro da Batalha visitado por dois milhões em cinco anos
O Mosteiro da Batalha registou quase dois milhões de entradas de bilheteira nos últimos cinco anos, com taxas de crescimento anuais superiores à média nacional, embora em 2018 tenha contabilizado menos 84 mil entradas do que no período homólogo anterior.
Apesar desta descida, para 407.950 entradas, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória mantém o terceiro lugar nacional e o primeiro fora de Lisboa na listagem dos monumentos, museus e palácios - sob tutela da Direção-Geral do Património Cultural - mais visitados do país.
Entre 2014 e 2018, o Mosteiro dos Jerónimos recebeu 5,079 milhões de visitantes, a Torre de Belém 2,862 milhões e o Mosteiro da Batalha 1,927 milhões, num total nacional de 22,052 milhões de entradas.
Analisando a taxa de crescimento nos cinco anos, verifica-se que o melhor resultado entre os principais monumentos cabe ao Mosteiro da Batalha, com 35,70% (11º lugar geral), acima do registo médio nacional (30,70%). O Mosteiro dos Jerónimos surge com uma subida de 33,60% (13º) e a Torre de Belém com uma quebra de 15,10% (20º).
Quanto à taxa média anual de crescimento no período, o Mosteiro da Batalha volta a liderar entre os principais monumentos, com 8,90% (11º lugar geral), também acima do resultado nacional (7,60%). O Mosteiro dos Jerónimos regista uma subida de 8,40% (13º) e a Torre de Belém desce 3,70% (20º).
No ano passado, o Mosteiro dos Jerónimos manteve a liderança nacional, com 1.079.459 entradas, seguindo-se a Torre de Belém (450.546) e o Mosteiro da Batalha (407.950), num total de 4.677.407. Estes três monumentos foram igualmente os que perderam mais visitantes, a começar pela Torre de Belém (menos 137.817), seguindo-se o Mosteiro dos Jerónimos (menos 87.655) e o Mosteiro da Batalha (menos 84.095). A quebra nacional foi de 394.859.
Em termos percentuais, lidera a Torre de Belém, com menos 23,30% (6º lugar geral), seguindo-se o Mosteiro da Batalha, com um saldo negativo de 17,10% (7º) e o Mosteiro dos Jerónimos, com menos 7,50% (13º). A quebra a nível nacional foi de 7,8%.


Quanto ao outro monumento da região sob tutela da Direção-Geral do Património Cultural, o Mosteiro de Alcobaça, registou no ano passado 221.685 entradas de bilheteira, com um acumulado em cinco anos de
1,095 milhões de visitas. Também registou uma diminuição, de 2017 para 2018, de 38.744 entradas (5º lugar nacional), o que significa uma descida de 14,90% (9º).
A taxa de crescimento em cinco anos foi de 18,20% (18º lugar macional) e taxa média anual de crescimento no período atingiu os 4,50% (18º).
Numa nota que acompanha a estatísticas, a Direção-Geral do Património Cultural explica que "no final de 2017 foram tomadas medidas com vista a mudanças estruturais nas entradas, cujo impacto maior se repercutiu em 2018, como reflexo da política adotada de controlo de entradas para limitar a sobrelotação do espaço da Torre de Belém, visando igualmente a segurança de pessoas e bens e a preservação do património cultural, foram asseguradas medidas de contenção do fluxo de visitantes".
Estas medidas "passaram pela suspensão dos 'bilhetes circuito' que incluíam este monumento, assim como o encerramento temporário do monumento ao público, entre outras".
Segundo o organismo, a reorganização da venda de títulos, agora centralizada na tutela, também " afetou inicialmente o volume de vendas em 2018".
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