Marcelo: “houve uma recuperação pequena no turismo"
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, encontrou-se no dia 13 de novembro com empresários e agentes do sector do Turismo da zona Centro, “para ouvir as suas preocupações perante a situação grave que esta atividade atravessa”, numa iniciativa do Turismo Centro de Portugal e da Confederação do Turismo de Portugal.
“Nesta região Centro houve uma recuperação pequena, mas apesar de tudo sensível, durante o verão, porque houve muito turismo nacional. Mas essa recuperação não compensou os meses anteriores e não está a compensar o que aconteceu no último mês e meio. É uma situação grave para a hotelaria e para a restauração. O alastramento no número de municípios com casos de maior risco repercute-se no turismo, na restauração, com quebra de receitas”, reconheceu Marcelo Rebelo de Sousa, no Luso.


“Vou ouvir os empresários e serei porta-voz junto do Governo e de outras autoridades daquilo que pode ser feito em termos de apoios e aquilo que pode ser pensado em termos de moratórias”, acrescentou o Presidente da República.
“O Presidente da República tem sido um participante ativo nos problemas que afetam o Centro de Portugal. Perante esta pandemia, queremos transmitir-lhe três grandes preocupações. A primeira é que Portugal, para ser um país mais equilibrado e mais justo, deve ser visto como um todo. No verão, regiões como o Centro de Portugal souberam readaptar-se a este tempo de pandemia e conseguiram resultados positivos, que permitem um novo olhar sobre os territórios do interior e da baixa densidade”, disse o presidente do Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado.
“Em segundo lugar”, continuou, “queremos transmitir que neste tempo de emergência muitas empresas não conseguiram pagar salários em outubro e receiam não poder manter-se nos próximos meses. Para os restaurantes, por exemplo, os novos horários são dramáticos. Finalmente, queremos partilhar palavras de esperança, salientando que na Turismo Centro de Portugal estamos a procurar reinventarmo-nos e a estruturar novos produtos turísticos, com os nossos empresários. Produtos em que o impacto é menor, nomeadamente o turismo médico, o turismo ativo e o turismo da natureza. São estas posições que querermos partilhar com o Presidente da República e, naturalmente, esperar que, como tem sido sempre o seu apanágio, continue a ser uma voz nacional na defesa de todos”.
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