Incidência da doença no concelho diminuiu no último mês
O Município da Batalha apresentava no dia 12 de setembro uma incidência elevada de Covid-19, com 244,31 casos por cem mil habitantes – um registo de mais 39 casos a 14 dias – e estava no nível de risco elevado – mais de 240 situações por cem mil habitantes. Apresentava a quinta incidência mais elevada do distrito de Leiria.
O número de pessoas falecidas no concelho da Batalha com Covid-19 manteve-se em 19 no último mês, segundo o boletim sobre a pandemia divulgado pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria.
No distrito de Leiria já não há concelhos sem registo de falecimentos, apresentando Castanheira de Pera (5) Pedrógão Grande (6) e a Batalha os números mais baixos. No caso da Batalha, há ainda a registar a morte de um cidadão natural do município, mas residente no distrito de Aveiro.
O concelho de Leiria apresenta o maior número de vítimas mortais (170), seguindo-se Caldas da Rainha (120) e Pombal (109).
No que respeita aos casos ativos, a Batalha apresenta 36, havendo oito concelhos com números inferiores. O município de Leiria concentra 439 situações, seguindo-se Pombal (148) e Marinha Grande (104).
Desde o início da pandemia, registaram-se 1.067 infetados confirmados no concelho da Batalha. Os municípios de Castanheira de Pera (178), Pedrógão Grande (248) e Figueiró dos Vinhos (467) são os menos afetados. Pelo contrário, Leiria (9.468), Pombal (3.993) e Alcobaça (3.706) apresentam o maior número de pessoas infetadas desde março de 2020.
Entretanto, a Câmara da Batalha submeteu uma candidatura ao Fundo de Solidariedade da União Europeia - Emergência de Saúde Pública da doença Covid-19, com o objetivo de financiar uma parte das despesas suportadas no combate à pandemia.
“O montante do apoio definido da despesa elegível está limitado a 150 mil euros por candidatura, mas de acordo com a legislação publicada poderá acrescer um montante remanescente que será distribuído proporcionalmente pelos municípios com despesa superior a 150 mil euros”, explica a câmara municipal em comunicado.
A despesa submetida pelo Município da Batalha “ascende a 239 mil euros, “enquadrada em aquisição de materiais e equipamentos, fornecimento de refeições, testagem da população, dispositivos médicos, ações de comunicação e proteção da população mais vulnerável”.
O Município da Batalha investiu no combate à pandemia, até 15 de agosto, 1,045 milhões de euros.
Ordem congratula-se
A Ordem dos Médicos congratulou os portugueses pela adesão às vacinas, no momento em que se assinalam 18 meses da declaração de pandemia e nove meses desde o início da campanha de vacinação contra a Covid-19.
“O bastonário e o gabinete de crise para a Covid-19 da Ordem dos Médicos, no momento em que se assinalam os 18 meses da declaração da pandemia e os 9 meses da maior campanha de vacinação de sempre em território nacional, vêm congratular os portugueses pela adesão à ciência, facto corroborado pela cobertura vacinal já atingida”, lê-se num comunicado enviado pela entidade.
A Ordem dos Médicos lembrou os dados recentemente publicados pelo Eurobarómetro, que dão conta de que “os portugueses são os europeus para quem os benefícios das vacinas contra a Covid-19 mais superam os riscos (87%) e que mais defendem que a vacinação é um dever cívico (86%)”.
A entidade agradeceu também “o excelente trabalho de liderança, planeamento e organização da ‘task force’ de vacinação que conseguiu atingir os objetivos de cobertura vacinal contra a Covid-19 em mais de 95% da população elegível com idade superior a 12 anos”, sendo que, na população total, “perto de 87% das pessoas têm já a primeira dose da vacina”.
A Ordem dos Médicos enalteceu ainda o papel dos profissionais de saúde, que têm trabalhado “em condições muito desafiantes”.
Aliviar medidas
A Direção-Geral da Saúde garantiu no dia de setembro que o guia para escolas sobre prevenção da transmissão do coronavírus SARS-CoV-2 no próximo ano letivo “está em vigor”, remetendo as regras sobre uso de máscaras para a orientação específica sobre esta matéria.
“O referencial das escolas, que foi publicado no dia 31 de agosto de 2021, é o documento que deve ser utilizado pelas escolas, enquanto guia para a prevenção e minimização do risco de transmissão de Covid-19. Este documento está em vigor”, adianta um esclarecimento hoje divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Segundo a DGS, no que respeita à utilização de máscaras nas escolas, “deve ser considerada a Orientação 005/2021, para a qual o referencial remete, e que, por sua vez, está alinhada com a legislação em vigor”.
Esta orientação, que foi publicada em abril deste ano, refere que qualquer pessoa com 10 ou mais anos de idade, em espaços interiores ou exteriores, “deve utilizar máscara comunitária certificada ou máscara cirúrgica. Nos estabelecimentos de ensino esta medida aplica-se apenas a partir do 2.º ciclo do ensino básico, independentemente da idade dos alunos”.
“Nas crianças com idade entre seis e nove anos, e para todas as que frequentam o 1.º ciclo do ensino básico independentemente da idade, a utilização de máscara comunitária certificada ou máscara cirúrgica é fortemente recomendada, como medida adicional de proteção, em espaços interiores ou exteriores, desde que as crianças tenham “treino no uso” e utilizem as máscaras de forma correta e seja garantida a supervisão por um adulto, refere a mesma orientação.
Para crianças com idade inferior a cinco anos a utilização de máscara não está recomendada.
A legislação referida no esclarecimento da DGS determina que “é obrigatório o uso de máscaras ou viseiras para acesso e permanência” em vários locais, incluindo nos “estabelecimentos de educação, de ensino e nas creches”.
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