'Guerra' do centro de saúde de volta à Golpilheira
A promessa de reabertura do Centro de Saúde da Golpilheira, no Concelho da Batalha, está de novo na ordem do dia, com o presidente da concelhia da JSD e o tesoureiro da junta de freguesia (PS) a trocarem argumentos em textos publicados na Internet.
André Sousa, presidente da concelhia da JSD, afirma (texto aqui) que “a última campanha do PS para a junta Golpilheira foi baseada na seguinte mensagem política: “Se ganharmos as eleições, reabriremos a extensão de saúde”.
Segundo o líder dos jovens social-democratas a mensagem foi sustentada por “promessa afincada de alguns deputados da Assembleia da República do PS, como demonstra o artigo de opinião do Sr. Joaquim Monteiro (Jornal da Batalha, ver aqui)”, mas “até agora, a reabertura não passa de uma miragem longínqua”.
Na perspetiva de André Sousa, “o sentimento é de frustração e traição, tal promessa não passou de um número político. A ser verdade tais factos, trata-se realmente de uma situação preocupante. No entanto, estas afirmações poderão dar a entender que o centro de saúde não reabrirá, não por culpa do atual executivo, mas inteiramente explicado pela quebra de promessa dos deputados”.
Para o presidente da concelhia da JSD, “o atual executivo de junta deveria saber que a abertura ou reabertura de centro(s) de saúde ainda está sob alçada do ministério e não da Assembleia da República. Além disso, a junta não tem competências próprias para o efeito, não podendo tomar essa decisão unilateralmente sem o aval da tutela, apesar do apoio financeiro do município descrito no último orçamento”.
Por isso, adianta, “é imprudente prometer tal coisa junto da população sem a certeza de o conseguir fazer, apenas com (falsas) promessas de alguns deputados do PS de forma a ganhar as eleições”.


“Para que não restem dúvidas, assumo a responsabilidade dessa promessa (texto aqui). Foi de facto garantida pelos deputados do PS em comício no Centro Recreativo da Golpilheira, como é sobejamente conhecido (desmentido dos deputados aqui)”, afirma José Carlos Ferraz, tesoureiro da junta da Golpilheira.
“Não tendo eu, infelizmente, a vossa vasta experiência politica, tenho sim, o mau hábito de confiar e acreditar nas pessoas. Porque, para mim, na vida não vale tudo, e por isso mesmo assumo todas as consequências dessa (até à data) falsa promessa da qual não vamos desistir”, adianta José Carlos Ferraz.
O tesoureiro da junta da Golpilheira considera que “esta situação não os faz baixar os braços pois continuam com a certeza que a reabertura será a melhor solução, principalmente para a população mais idosa e dependente”.
Se o objetivo de André Sousa “é dividir para reinar está completamente enganado, porque nós gostamos demasiado da Golpilheira e dos nossos amigos para entrarmos em politiquices, que para nós terminaram na noite eleitoral”.
José Carlos Ferraz “agradece” de seguida ao líder da JSD da Batalha que “interceda com a sua influência e conhecimentos junto do sr. presidente da Câmara, no sentido de auxiliar o anterior executivo do PSD da junta”.
“Assim terás uma noção mais clara do que são sentimentos de frustração e traição, mas em relação às promessas de pagamento das obras efetuadas em plena campanha eleitoral do PSD, na pressa de vencer a qualquer custo. Temos agora as faturas para pagamento aos empreiteiros, que reclamam e ameaçam com a entrada de processos em tribunal sem que tenhamos qualquer condição para o pagamento”, conclui o tesoureiro da junta da Golpilheira.
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