José Travaços Santos

Baú da Memória

Esta selva em que vivemos

Os assuntos que gostaria de apresentar aos leitores são tantos e tão variados que acabam por alterar o sentido que se imprimiu a esta pequena secção do nosso Jornal. O “Baú da Memória” passará a ser, também um “Baú das Actualidades”, pois há inúmeros acontecimentos actuais que exigem uma tomada de posição por todos nós.

Um deles, a que já fiz breves referências nos “Apontamentos”, tem de ser forçosamente a agressão moscovita à Ucrânia, atitude inesperada duma grande potência europeia que devia, e podia ser, um factor de paz no mundo e não um factor de guerra e de todas as desgraças e misérias, de todos os crimes e desumanidades, que as guerras originam. Só dignificaria a Rússia acabar de vez com as tendências imperialistas que lhe advieram da ditadura estalinista.

Por outro lado, assistimos por cá a mais um crime nefando, um crime horroroso sem perdão, a exigir uma punição exemplar, de que foi vítima uma criança, mais uma, e continuamos a ter notícias diárias de agressões e de mortes violentas de seres humanos.

Creio, e repito, que os nossos Código Penal e do Processo Penal deviam ser revistos e actualizados, para se tentar fazer frente a esta onda de crimes nefandos e de pôr-lhes cobro imediato. Os Tribunais têm de ter os seus poderes reforçados e as Polícias dotadas de meios suficientes para agir prontamente.

Segundo os jornais, há nesta altura mais de quarenta e três mil (?) crianças em risco. E isto sem se poder contar os casos sem denúncia.

Que providências têm os políticos para apresentar?

A reprodução duma gravura da Batalha nos finais do século XVIII ou princípios do século XIX, vem apenas fazer jus à designação da secção: “Baú da Memória”.

 


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