Empresa do concelho entre as financiadas para desenvolverem projetos de turismo

A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIM Região de Leiria), que inclui o Concelho da Batalha, assinou no dia 7 de março, no Castelo de Leiria, os contratos de financiamento de projetos de 13 empresas, no âmbito do Programa de Apoio à Produção Nacional (PAPN).

As candidaturas, incluindo a da empresa Nyah Lounge, com sede na Batalha, vão receber um total de 886 mil euros num investimento elegível de 1,823 milhões de empresas ligadas ao sector do turismo (hotelaria e restauração), “considerado prioritário na decisão de apoio ao investimento e manutenção de postos de trabalho, nesta fase de pós-pandemia”, segundo a CIM Região de Leiria.

Estas empresas, que se comprometem a manter um total de 139 postos de trabalho pós-projetos, vão investir na expansão das suas instalações, aquisição de novos equipamentos, redução de custos com energia e modernização de processos e serviços prestados.

O apoio é não reembolsável, com uma taxa entre os 30 e os 50%, sendo elegíveis candidaturas com despesa elegível total entre os 20 mil e os 235 mil euros.

A CIMRL contratualizou uma verba global de 4,627 milhões de euros para apoiar as empresas, valor considerado “insuficiente” pelo 1º secretário executivo da CIM Região de Leiria Paulo Santos, “face à totalidade das 216 candidaturas, que representam um investimento de 40,5 milhões de euros, a que corresponde uma dotação de fundos comunitários de de 19,7 milhões, um valor quatro vezes superior ao disponível”.

Daquele investimento, quase 3,1 milhões destinam-se à indústria e 1,5 milhões destinam-se ao sector do turismo.

A cerimónia contou com a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, do secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel e da presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Centro, que gere os fundos do programa Centro 2020, Isabel Damasceno.

Para a presidente da CCDRC/Centro 2020, Isabel Damasceno, “este programa de apoio às microempresas representa mais um instrumento orientando para a sustentabilidade dos territórios e com características diferenciadoras”.

Para a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, esta medida é “um exemplo de coesão territorial, tratar diferente o que é diferente, sendo uma abordagem para dar continuidade no futuro quadro de apoio – Portugal 2030”.


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