Núcleo de Combatentes da Batalha

Notícias dos combatentes

Dia de Portugal… e dos Combatentes da Batalha!

É já uma tradição que as imponentes comemorações nacionais do 10 de Junho – Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas (espalhadas pelos quatro cantos do mundo) – sejam, ano a ano, realizadas nas mais diversas cidades de Portugal, cuja seleção é prerrogativa do Presidente da República em exercício.

Este modelo itinerante começou a ser seguido alguns anos após o 25 de Abril. Até aí, e com grande relevo durante os 13 anos da guerra do ultramar, as comemorações eram sistematicamente levadas a cabo em Lisboa, sob um figurino menos abrangente que o atual e essencialmente virado para o nacionalismo exacerbado.

Após uma demanda de muitos anos, levada a cabo pela direção central da Liga dos Combatentes e tendo como grande premissa a dignificação dos combatentes e o seu desempenho patriótico nas guerras travadas nas ex-colónias de África, a partir de 2011 estes passaram também a participar, oficial e diretamente nas comemorações e no grande desfile das forças em parada.

A primeira e mais significativa participação, até então levada a cabo, ocorreu, em Castelo Branco, exatamente em 2011, e o Núcleo da Batalha aceitou esse desafio com entusiasmo, tendo participado com cerca de 20 combatentes, devidamente trajados e enquadrados.

Daí até ao presente, nunca mais deixámos de “responder à chamada”, culminada no pretérito 10 de junho, em Portalegre, com 26 elementos que, mais uma vez, honraram o nome da Batalha.

Mas, entretanto, nestes nove anos já decorridos desde a nossa primeira presença, temos sido sistematicamente convidados pela direção da Liga dos Combatentes a integrar outras comemorações oficiais, nas quais esta instituição é parceira, e só nos últimos 12 meses estivemos presentes em cinco desses eventos!

O interessante desta nossa assídua participação é que a mesma não é comum à grande maioria dos restantes núcleos, desde logo porque a generalidade das cerimónias decorre em Lisboa e a direção da Liga, tendo em vista a contenção de despesas, para os núcleos e para si própria, convida os mais próximos da capital, razão porque o da Batalha até deveria ser excluído.

Acresce que, além do Núcleo de Lisboa (cremos que até o maior do país, em termos de massa associativa), há, ainda, pelo menos, mais 24 ou 25 núcleos localizados mais próximo da Capital do que o da Batalha, muitos deles com mais associados que nós, mas, em regra, não damos conta da participação da sua maioria nestes eventos.

Então porque está a Batalha sempre presente, não raro quase até através de convite personalizado, quando se trata dum núcleo de pequena dimensão (menos de 500 associados), comparativamente com os restantes? A razão é basicamente a seguinte e cada vez nos deixa mais orgulhosos: organização, motivação, empenho e cumprimento dos requisitos pré estabelecidos!

Ora, a direção da Liga de há muito que sabe que somos fiáveis, empenhados e cumprimos as regras; estas consubstanciadas especialmente na nossa apresentação uniforme, exatamente como a todos é solicitado, mas boa parte continua a não cumprir.

Além do mais, e apesar da nossa pequena dimensão, nenhum núcleo nos consegue superar em número de participantes diretos nestes eventos oficiais e é também aqui que julgamos ter sobejas razões para estarmos orgulhosos.

Aliás, não resistimos a dar mais dois exemplos da nossa vitalidade: nos convívios de natal coletivos, somos o núcleo que, em geral, mais associados consegue levar; e somos também o único, dos cerca de 110 existentes no país, que dispõe de um grupo coral em atividade!

Caramba! Perdoem-nos a imodéstia, mas o Núcleo da Batalha, os seus combatentes e todos os seus associados são mesmo especiais!

 


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