Condenado por asfixiar a mulher atacou a própria mãe à facada

O arguido foi condenado a cinco anos de cadeia por esganar a mulher quase até à morte e agora atacou a própria mãe à facada.

A Polícia Judiciária (PJ) de Leiria anunciou, no dia 26 de junho, a detenção na vila da Batalha de um homem acusado de tentar matar a própria mãe à facada. É o mesmo indivíduo que, passados 14 dias, foi condenado pelo Tribunal de Leiria a cinco anos de cadeia, com a pena suspensa, por quase ter assassinado a sua mulher por asfixia.

O homem, desempregado, de 34 anos, foi indiciado pela prática do crime de homicídio na forma tentada de R.P., refere a PJ em comunicado, adiantando que a detenção aconteceu em “articulação com a GNR”.

O arguido J.B. “golpeou a sua mãe [no dia 19 deste mês de junho] com uma faca de cozinha, que foi apreendida, atingindo-a com gravidade”, no interior da casa em que vivem, adianta a PJ. Está em prisão preventiva a aguardar o desenvolvimento deste processo.

O detido “protagonizou outros atos de violência doméstica”, entre 2013 e 2015, “infligindo diversas agressões graves, incluindo tentativa de asfixia da esposa com intenção de lhe provocar a morte”, refere o comunicado.

Neste caso, o Tribunal de Leiria condenou J.B., no dia 10 deste mês, “como autor material e na forma tentada, de um crime de homicídio qualificado” a uma pena de cinco anos de prisão, suspensa por igual período. O arguido recorreu da decisão para o Tribunal da Relação de Coimbra.

O acórdão deu como provado que, no dia 13 de setembro de 2012, J.B. contraiu casamento com a ofendida, M.S., de 39 anos, de nacionalidade brasileira, e que “o relacionamento entre ambos sempre se pautou por discussões originadas pelo facto dele entender que a sua mulher mantinha uma vida desregrada, não desenvolvendo qualquer atividade profissional, ausentando-se da residência do casal à noite, à qual regressava de madrugada alcoolizada, e que mantinha relacionamentos íntimos com outros homens”.

O tribunal deu como provado que, no dia 7 de maio de 2015, o arguido esganou a mulher, quase lhe provocando a morte. Para que o crime não tivesse sido concretizado, muito contribuiu a mãe do agressor, R.P. - agora por ele atacada à facada - , que deu um pontapé na porta do quarto, entrou, afastou o filho da vítima e ligou para o 112.


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