Associação Portuguesa de Segurança (APSEI)
Como agir numa emergência
Ao contrário de emergências em locais que conhecemos bem, como as nossas casas ou os locais de trabalho, nos espaços públicos o desconhecimento do local pode constituir um grave perigo para os seus ocupantes.
É possível, nos recintos em que estão concentradas pessoas, criarem-se momentos de pavor que rapidamente podem escalar e causar feridos e perdas humanas. Estes perigos são ainda maiores quando se verificam fenómenos como sismos, incêndios, colapso de estruturas, terrorismo ou atos de vandalismo, que facilmente geram o pânico.
Durante uma situação de emergência é imprescindível tentar manter a calma e acalmar quem está à sua volta. Quando ouvir o sinal de alarme, retire-se do local ordeiramente e não corra, optando sempre pelas escadas sinalizadas para evacuação – poderão existir caminhos que habitualmente usa, mas há a probabilidade de estarem bloqueados ou fechados. Se estiver dentro de um elevador saia no piso mais próximo.
Em caso de ser necessário abandonar o local não se esqueça que a sua vida é o mais importante. Se tiver de abandonar malas, mochilas ou outros objetos para se movimentar melhor, não hesite em fazê-lo! Nada vale mais que a sua vida. Se estiver sentado nos lugares mais altos de um estádio ou pavilhão, e se não estiver em situação de perigo, deve permanecer sentado até indicações da equipa de evacuação. No entanto, deve preparar-se para sair do recinto.
Perante uma situação de pânico generalizado, não se precipite para uma saída de emergência, verifique se não existem alternativas com menos gente. Se cair durante a saída, tente levantar-se o mais depressa possível, porém, se não conseguir, proteja a sua cabeça com os braços e encolha-se.
Se estiver a ser arrastado por uma multidão, deve andar no mesmo sentido desta, tentando chegar-se para uma parte lateral da mesma. Se possível encoste-se a uma das paredes laterais, onde estará mais seguro. Nunca fique parado junto a portas ou saídas de emergência, uma vez que os acessos às mesmas devem estar livres.


Se presenciar alguma situação de desacato ou violência, retire-se do local e avise as autoridades competentes. Nunca entre em provocações ou confrontos. Lembre-se, os agentes da autoridade e membros da organização estão consigo para o ajudar, por isso siga sempre as instruções dadas pelos mesmos.
Numa situação de pânico nem sempre se conseguirá proteger a si mesmo e, por isso, proteger outra pessoa representa um enorme desafio. Crianças, grávidas, idosos e deficientes fazem parte do chamado grupos de risco e têm prioridade na evacuação do local da emergência.
Se estiver a acompanhar crianças, é fundamental que nestas situações a consiga manter calma e, para isso, deverá também manter-se o mais sereno possível. No meio de uma multidão e numa situação de pânico, onde os empurrões são uma constante, as crianças, devido à sua estatura física, correm grandes riscos. Nunca desvie a sua atenção delas, segurando-as pela mão e, se possível, pegando-as ao colo.
No caso de estar com uma grávida, deve acompanhá-la para a saída de emergência, optando por fazê-la percorrer o caminho sempre junto a uma parede, para evitar choques na barriga. O mesmo se aplica aos idosos, em quem situações de queda ou choque podem ter consequências graves.
Se o seu acompanhante for portador de alguma deficiência, deve informar alguém da equipa de evacuação o mais rápido possível, principalmente se a pessoa necessitar de ajuda para se locomover.
NESTA SECÇÃO

Nª Srª das Candeias e a tradição dos fritos na Freguesia de São Mamede
Diz a tradição popular portuguesa que a 2 de fevereiro, dia de Nossa Senhora das Candeias, s...

Duarte Costa, um mestre da guitarra quase esquecido
Acontece que no domínio das artes, seja na literatura, na pintura, na escultura ou na música...

Fumeiro e legumes cozidos qual é o resultado?
Com este tempo de chuva e cinzento só apetece comida quente de tacho como o cozido à portugu...