Claustros dos reis João I e Afonso V recebem obras
A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) vai avançar com uma empreitada de conservação e restauro dos claustros dos reis João I e Afonso V, no Mosteiro da Batalha.
A intervenção está inserida na reprogramação de uma candidatura submetida pela DGPC ao Programa Operacional do Centro, que já previa intervenções no Convento de Cristo, em Tomar, e no Mosteiro de Alcobaça, passando agora a incluir também a empreitada no Mosteiro da Batalha, que, "até ao momento, não tinha sido considerada", referiu a Direção-Geral do Património Cultural, em nota de imprensa.
Segundo este comunicado, a empreitada para o Mosteiro da Batalha vai contar com trabalhos de "recuperação de todas as superfícies pétreas, das pinturas murais e dos 'graffiti' históricos dos claustros de D. João I e de D. Afonso V".
Na mesma intervenção, será ainda feita uma alteração dos locais de entrada e saída do monumento, assim como uma requalificação da receção e da loja da DGPC, explicou esta estrutura tutelada pelo Ministério da Cultura.
De acordo com a DGPC, a reprogramação temporal e financeira da candidatura submetida deu origem a um aumento de 276,5 mil euros da despesa elegível, subindo assim a 3,2 milhões o financiamento global obtido no âmbito do Portugal 2020, para intervenção nos monumentos portugueses integrados na lista do património da UNESCO. Está previsto o projeto global terminar a 30 de junho de 2021.
O Claustro Real ou de D. João I, o primeiro a ser construído no mosteiro, foi consideravelmente enriquecido no tempo de D. Manuel. Encostado à igreja, à sua volta organizam-se grande parte das dependências conventuais, como o dormitório (Adega dos Frades), a Sala do Capítulo e o refeitório.
O claustro de D. Afonso V é um dos primeiros com dois andares a ser edificado em Portugal e cuja construção obedeceu a critérios de simplicidade estrutural e acentuada austeridade decorativa. A Fernão de Évora coube a direção das obras.
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