“Casa da Obra” obtém pontuação máxima e pode receber 800 mil euros

A candidatura “Casa da Obra” submetida a financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pelo Município da Batalha ao Programa de Alojamento Estudantil a Custos Acessíveis, “obteve a pontuação máxima no total das 145 candidaturas”.

Segundo um comunicado de 4 de julho da autarquia, “mediante a análise efetuada por um painel independente, a candidatura obteve uma nota final de 4,24 valores num máximo de 5”.

“Estão agora reunidas as condições para que este projeto que acolherá estudantes do Politécnico de Leiria, que passará a designar-se Universidade Politécnica de Leiria, possa obter financiamento a fundo perdido, facto que não estava acautelado e que teria de ser suportado integralmente pelo orçamento municipal”, adianta o município.

A defesa da candidatura “foi sustentada na inovação da proposta que, para além da recuperação de um imóvel com uma identidade histórica e simbólica para os batalhenses, apresenta diversas soluções associadas à eficiência energética, à sustentabilidade e à economia circular”.

“As soluções encontradas recentemente e que motivaram diversas alterações ao projeto inicial, traduzir-se-ão numa redução do consumo de energia primária na ordem dos 30%, circunstância bastante valorizada pelo painel independente que analisou as candidaturas”, refere o comunicado.

Com uma capacidade para acolher até 28 estudantes, o edifício, com uma área de construção de 800 m2, conta com espaços para refeições, copa, zonas comuns e áreas dedicadas ao estudo.

“Este é um apoio financeiro de manifesta importância para a câmara municipal”, destaca o presidente da autarquia, Raul Castro, adiantando que se “perspetiva um apoio superior a 800 mil euros”.

Entretanto, o “Movimento Independente Batalha é de Todos” (MBT), que suporta o executivo municipal, emitiu uma nota de Imprensa em que considera que “herdou uma empreitada que representava, para cada um dos munícipes (mais) uma despesa faraónica. Só em erros e omissões relativos ao projeto de execução, numa empreitada de 700 mil euros acrescidos de IVA, registaram-se 220 mil euros de acréscimo”.

Quando o MBT tomou posse “deparou-se com a construção em fase avançada de uma residência de estudantes, que implicaria mais de um milhão de euros para todos nós pagarmos”, sem que se encontrasse “sequer assegurado um protocolo com o Politécnico de Leiria, capaz de assegurar, como contrapartida deste investimento, a instalação de cursos e formações a ministrar no concelho”.

Agora, “fruto da competência dos eleitos pelo MBT do atual Executivo, que não ousam navegar em inverdades e se recusam em construir narrativas e demagogias vendáveis apenas para as redes sociais foi, em tempo recorde, elaborada uma candidatura que alcançou o primeiro lugar nacional quanto à sua avaliação”, conclui o comunicado.

 


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