Burlas: “A notícia e os comentários são falsos”
O homem residente na Batalha suspeito de, com a companheira, ter praticado dezenas de burlas em todo o país nos últimos três anos, através de falsos arrendamentos de casas e apartamentos, negou esta segunda-feira, 9, estar envolvido nos crimes [Ver notícia anterior].
Num email enviado ao Jornal da Batalha, o indivíduo que se identificou como sendo Sérgio Silva, o suspeito, afirma que “tanto a notícia como os comentários” publicados na Internet “são falsos”. A mesma pessoa contactou pouco antes o jornal, por telefone.
O suspeito considera que “o que o jornal fez [a divulgação da notícia] é crime” e adianta que irá “tomar medidas” se não for “contactado com urgência” pelo Jornal da Batalha.
O email chegou à nossa redação às 12h47 desta segunda-feira, 9 de abril [enviado de “Sérgio Moreita”], e foi respondido às 13h05: “Qualquer esclarecimento que queira fazer deve enviá-lo por esta via, por este email. Assim que o recebermos será publicado, tal qual foram as notícias anteriores”. Até ao momento não chegou ao jornal qualquer esclarecimento adicional.
Como noticiámos, há pessoas lesadas de norte a sul do país e, apesar das muitas queixas apresentadas às autoridades policiais e de processos em tribunal, a dupla é acusada de continuar a cometer os crimes.
Nos últimos meses, aproveitando a expetativa das potenciais vítimas em relação ao arrendamento de casas para as férias de verão, por exemplo no Algarve ou Nazaré, o casal suspeito, Sérgio Silva e Tânia Tomé, “intensificou a sua atividade”, segundo dezenas de testemunhas que contactaram o Jornal da Batalha ou expuseram os seus casos em comentários-denúncia na Internet.
Os suspeitos usam as redes de acesso público (Wi-Fi) da Internet, por exemplo de estabelecimentos públicos, para publicar anúncios com fotografias em plataformas como o OLX e Custo Justo a arrendar casas ou apartamentos, à semana ou à quinzena, pertencentes a terceiros.
Os lesados apercebem-se da burla tarde de mais: quando já fizeram o pagamento antecipado de pelo menos uma parte da renda ou do sinal, depositando o dinheiro em contas bancárias indicadas pelo alegado mentor dos crimes. A mulher, sua companheira, terá um papel 'secundário'.
Um levantamento efetuado pelo Jornal da Batalha permitiu identificar 12 casos de burla, em que os lesados perderam entre 100 e 2.000 euros, e 25 situações em que afirmam ter apresentado, ou irem apresentar, queixa às autoridades policiais.
Mas, só um dos casais lesados, que tem um processo em tribunal contra os suspeitos, afirma ter conhecimento de “13 burlas desde dezembro passado”.
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