Arquiteto da Batalha ganha concurso de construção a custos controlados

O arquiteto Elói da Silva Gonçalves, natural da Batalha, acaba de vencer um concurso nacional, promovido pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), com vista à construção de um conjunto habitacional na Avenida Júlio Santos, em Setúbal.

O concurso de conceção lançado pelo IHRU, com assessoria técnica da secção regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitetos e o apoio institucional do Município de Setúbal, prevê a construção de 48 fogos destinados a habitação a custos controlados.

O arquiteto da Batalha é o autor do projeto vencedor, com coordenação de Mário David Lucas Pires de Mendes Serrano. Segundo o júri do concurso, a proposta destaca-se “pela relação com o lugar privilegiando uma solução de continuidade visual.  Ao elevar os edifícios do solo, cria-se uma permeabilidade que valoriza a extensão do espírito paisagístico”.

O Júri aponta ainda que a funcionalidade do conjunto e a forma natural como este se integra no local, nomeadamente, no que se refere à relação com os espaços exteriores bem como a organização funcional e a privacidade dos pisos habitacionais.

O batalhense esteve emigrado durante alguns anos na Alemanha, Japão e Suíça, e regressou a Portugal em 2020 para abrir o meu próprio atelier, denominado Experimental e localizado no Porto. Entretanto, o seu estúdio realizou projetos de várias escalas e agora ganhou este concurso promovido pelo IHRU.

“Esta proposta – refere o júri do concurso - considerou dois volumes independentes que se articulam numa relação de proximidade, ligados por uma pala ajardinada com um vazio central em forma de círculo. Este espaço funciona como portal e reforça a ligação dos espaços exteriores diminuindo o impacto das construções”.

“No piso térreo localizam-se apenas as entradas e acessos verticais aos edifícios, libertando o restante espaço para a plena de fruição do exterior, numa solução de jardim contínuo. Os pisos de habitação apresentam uma organização em planta que articula a componente funcional e a possibilidade de resolver as questões técnicas de iluminação e ventilação de forma natural”.

“A opção por uma solução com vários de núcleos de acessos verticais, organizando dois fogos com duas frentes, contribui positivamente para a organização do interior das habitações”, conclui.


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