"Ameaça que paira sobre a população" chega ao Governo

A Comissão de Defesa do Reguengo do Fetal – Pedreiras só com História reuniu com o secretário de Estado da Energia, a quem deu conta da “ameaça que paira sobre a população do Reguengo do Fetal”, resultante de pedidos de licenciamento de novas pedreiras na freguesia.

No encontro, na terça-feira, 17, o presidente da assembleia-geral da comissão, Fernando Breda, entregou a João Galamba “uma exposição técnica fundamentada da posição relativamente à consulta pública de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), enquadrando o que está em causa de forma detalhada”.

“Destacámos o património natural, histórico e cultural que importa preservar, explicámos o que está em causa relativamente aos efeitos na população local decorrentes da eventual existência de novas explorações de massas minerais, cumulativamente com os impactos que nos últimos anos foram trazidos para os lugares da freguesia e limítrofes, de forma sucessiva (subestação da REN, IC9, parques eólicos a norte e a sul, linhas de média e alta tensão, explorações de massas minerais em atividade)”, explica Fernando Breda.

“Demos ainda conta da sensação de impunidade relativamente a abusos que são cometidos, evidentes nos elementos que foram entregues”, adianta o presidente da assembleia-geral da comissão, considerando que o governante “ficou sensibilizado e irá inteirar-se desde já do processo em fase de consulta, tendo em conta o que lhe foi apresentado, não deixando naturalmente de estar atento aos restantes casos com pedidos de autorização administrativa em curso”. “É simbólico este ato, e confiamos, naturalmente, nas diligências que irão ser promovidas, mas é preciso mais”, alerta.

Por isso, Fernando Breda convida “todas as entidades a abraçarem esta causa e a fazerem o que está ao seu alcance no sentido de libertar a população dos lugares do Reguengo do Fetal do flagelo que constitui o crescimento exponencial de pedidos de explorações de massas minerais”.

“A reação tardia ou a simples participação por ocasião das consultas públicas não chegam; é importante vir ao terreno e esclarecer as populações; é necessário promover e dinamizar ações concretas, desenvolver e divulgar estudos; é fundamental sensibilizar ativamente as diversas entidades que intervêm nos processos de licenciamento”, conclui.

 


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